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Vacinas (VII): Sarampo, caxumba e rubéola

Popularmente conhecida como tríplice viral, é oficialmente denominada de MMR. Tal nomenclatura é devido às iniciais dos três vírus em inglês: measles (sarampo), mumps (caxumba) e rubella (rubéola). Em alguns cartões de vacinação, pode também ser chamada de SCR, utilizando as iniciais em português.


O que previne?


Sarampo, caxumba e rubéola, além de suas complicações. Sarampo já foi uma grande causa de óbito em crianças por desidratação. Caxumba pode gerar orquite (inflamação do testículo) e infertilidade. Antes do Zika vírus, rubéola era a principal doença viral causadora de microcefalia em recém-nascidos.

Felizmente, a vacina poupou milhões de vidas destes infortúnios. Sarampo é o mais célebre caso, já que o Brasil recebeu certificado de eliminação da doença pela Organização Pan-Americana de Saúde em 2016.

Veja os gráficos abaixo sobre a incidência de rubéola e sarampo no Brasil e cobertura vacinal.



De que é feita?


Contém os vírus atenuados das três doenças. Além disso, há também aminoácidos, albumina humana, sulfato de neomicina, sorbitol e gelatina. Contém ainda traços de ovo de galinha e proteína do leite da vaca (lactoalbumina). Esta última, apenas em algumas de suas apresentações.


Quais são as indicações?


Crianças a partir de 12 meses de idade e adultos não imunizados.

Em surtos, pode ser aplicada em crianças com mais de 6 meses.


E as contraindicações?


Por ser de vírus vivos atenuados, é contraindicada em gestantes e imunossuprimidos.

Apesar de conter traços de ovo, o risco de reações em alérgicos é muito pequeno. Portanto, não é uma contraindicação absoluta, mas se recomenda aplicação em ambiente capaz de atender anafilaxia.

Não se aplica em menores de 6 meses de idade.


Reações adversas


Reações locais como vermelhidão, ardência, dor e nodulação são bastante raros. Pode ocorrer febre alta que surge entre 5 e 12 dias após a vacinação, com duração de até 5 dias. Convulsões febris ocorreram em algumas crianças, sem repercussões graves futuras. dor de cabeça, irritabilidade, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos, coriza, manchas vermelhas no corpo, gânglios inchados, dor nas articulações e aumento das glândulas parótidas também pode ocorrer, ainda que raramente.


Como e quando deve ser aplicada?


É aplicada por via subcutânea. O ideal é que toda criança receba duas doses, com intervalo de 30 a 90 dias entre elas. Crianças devem ser vacinadas aos 12 meses e receber uma segunda dose aos 15 ou 24 meses. a primeira dose é com a tríplice. A segunda, com tetra viral (acrescida do componente contra varicela).

Dos 5 aos 29 anos, são necessárias duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias.

Em maiores de 30 anos, uma única dose já é suficiente.


Está disponível no SUS?


Sim. Nas Unidades Básicas de Saúde. Pode ser acrescida da vacina contra varicela (tetra viral).


REFERÊNCIAS







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